Quando visitamos o Rio Grande do Sul, há um personagem que levanta a nossa curiosidade: quem é O Laçador? É fácil vermos sua imagem em vários cantos do estado.
Para comemorar o 123° aniversário da Revolução Farroupilha, havia o interesse em erguer um monumento que representasse bem o povo e a cultura gaúcha. Por que não a imagem tradicional do gaúcho?
E foram bater na porta de João Carlos D'Ávila Paixão Cortês. Por quê ele? A resposta é simples: se hoje conhecemos o Rio Grande do Sul e suas tradições gaúchas, incluindo as danças, foi por causa dele. Considerado o maior gaúcho de todos os tempos, foi ele quem fundou o primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Não havia pessoa melhor para servir como modelo para uma estátua.
A estátua de 4,40 metros e pesando, em bronze, 3,8 mil quilos foi feita no Rio de Janeiro no ateliê de Antônio Caringi e foi exposta no Parque Ibirapuera em 1954, no pavilhão do Rio Grande do Sul durante o IV centenário de São Paulo. Por fim, foi instalada e inaugurada no início da Avenida Farrapos, em Porto Alegre onde ficou até 2007, quando foi transferida para o Sítio do Laçador, em frente ao antigo terminal do Aeroporto Internacional Salgado Filho.
A imagem que já recebeu os nomes Bombeador, Boleador e finalmente Laçador representa o gaúcho e sua indumentária típica: tirador, laço, guaiaca, bombacha, lenço, camisa, botas e vincha na cabeça. Foi inaugurada em 20 de setembro de 1958 e é tombada pela Secretaria Municipal da Cultura, além de ser o símbolo oficial de Porto Alegre.
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