Paises

sábado, 10 de julho de 2021

TERESÓPOLIS - RIO DE JANEIRO - BRASIL

Essa região fazia parte de Magé. Há muito tempo foi habitada pelas tribos de Arariboia e dos Guaranis. Foi também refúgio do Quilombo da Serra, na área da Serra dos Órgãos. Chegou a ser descrita como "sertão" em 1788 por Baltazar Lisboa, um juiz.

No início do século XIX, os imigrantes ingleses chegaram pelos portos e começaram a fazer negócios com os portugueses. Nesse momento, entra na história George March (1788-1845), estabelecido na região da Praça Mauá, no Rio de Janeiro. Ele arrendou uma área na Serra dos Órgãos, mais tarde conhecida como a próspera fazenda de Sant'Anna de Paquequer, como a região então fica conhecida.
Havia plantações de vegetais, legumes e cereais. Também havia uma imensa área para criação de cavalos e mulas. Era um grande abastecedor para o Rio de Janeiro.
Em 1855 foi oficialmente anexada à Magé como Santo Antônio de Paquequer, porém conseguiu sua emancipação em 6 de julho de 1891, mudando seu nome para Teresópolis, em homenagem à Imperatriz Tereza Cristina, esposa de D. Pedro II. Tudo isso, graças aos projetos de modernização da cidade, que incluía a construção de uma via férrea. Até mesmo foi cogitada ser a capital do estado. Infelizmente todo esse processo assinado não aconteceu.
Tudo isso há 130 anos. Hoje, a cidade vive principalmente do turismo. Além da cidade serrana ser acolhedora no inverno com suas pousadas e hotéis, há também pontos para visitação, sendo a principal delas, a Serra dos Órgãos, onde se localiza o famoso "Dedo de Deus". No verão, é um excelente lugar para aventuras e práticas de trilhas e montanhismo.
Parabéns
Teresópolis pelos seus 130 anos.
E você? Já visitou?

Serras de Teresópolis

Teresópolis

Pico Dedo de Deus

Pico Dedo de Deus

Serra dos Órgãos

Cidade de Teresópolis


BRASÍLIA - BRASIL

21 de abril de 1960. Nesta data ocorria uma mudança muito importante em nosso país: o Rio de Janeiro deixava de ser a capital do país e Brasília, já na sua inauguração, passaria a assumir esse papel.



Desejo destacar o papel artístico da cidade, pois há muito o que explorar do ponto de vista turístico.
No mundo inteiro, Brasília é a única cidade construída no Século XX classificada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Tem belos prédios, construções magníficas e a arte está presente em todos os lugares. Entre suas atrações mais visitadas estão o Congresso Nacional, a Praça dos Três Poderes, a Catedral, o Catetinho, a Torre de TV, o Memorial JK e o Santuário Dom Bosco. A cidade ainda conta com várias áreas verdes, como o Parque da Cidade Sarah Kubitscheck, o Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral e o Jardim Botânico.
Diferente das capitais anteriores (Salvador e Rio de Janeiro), Brasília não estava numa costa, mas no centro do país. Era uma forma também de incentivar o povoamento no interior do Brasil.
Não podemos esquecer alguns nomes que tornaram a cidade uma realidade: Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer e Lucio Costa.
Uma curiosidade: as rodovias que começam com o algarismo 0, como a BR-040, ligam Brasília ao restante do país e são chamadas de rodovias radiais, configurando um círculo em torno da capital federal. A numeração dessas vias varia no sentido horário, a partir de Brasília.
Portanto, PARABÉNS BRASÍLIA PELOS SEUS 61 ANOS DE EXISTÊNCIA.
Já esteve em Brasília? Hora de programar.

Congresso Nacional

Eu Amo Brasília

Supremo Tribunal

Antena de TV

Centro Cultural Banco do Brasil

Estádio Mané Garrincha

Monumento JK

Catedral de Brasília

Templo da Boa Vontade

Catedral de Brasília

Entrada do Alvorada

Palácio da Alvorada


RELÍQUIAS DE CRISTO

Relíquias são objetos preservados para efeitos de veneração no âmbito de uma religião, sendo normalmente uma peça associada a uma história religiosa, que podem ser objetos pessoais ou partes do corpo de um santo ou personagem sagrado, e são usualmente guardadas em receptáculos próprios chamados relicários.
As relíquias, na Idade Média, mostravam que a Igreja tinha a bênção e proteção de Deus. Na verdade, muitas utilizavam esse artifício para que as pessoas frequentassem mais as igrejas e se sujeitassem às suas regras. Como o povo não tinha acesso a bíblia e muitos não sabiam ler latim, acabavam por não questionar essas relíquias.
Um bom exemplo pode ser visto na série "Os Pilates da Terra", quando um padre pega um crânio qualquer para substituir outro que tinha sido quebrado e que supostamente seria de Santo Estêvão. Vale a pena assistir.
O fato é que apenas algo mantém milhões de pessoa acreditando em cada uma delas: a fé.
Para concluir as postagens da Semana Santa, seguem as mais famosas referentes a essa comemoração e que se e encontram na Basílica da Santa Cruz de Jerusalém, exceto a escadaria, que fica numa capela menor próximo à Basílica do Latrão, em Roma.
1. A tabuinha que Pôncio Pilatos mandou escrever "Jesus Nazareno, Rei dos Judeus" e que foi posta no alto da Cruz
2. A coluna da flagelação.
3. A coroa de espinhos.
4. A lança que perfurou o lado de Cristo na Cruz, quando Ele já estava morto.
5. A túnica de Jesus.
6. O Cálice usado na última Ceia.
7. Um dos pregos da Crucificação
8. Um pedaço da Santa Cruz
9. O pano que envolveu o rosto de Jesus no Sepulcro (não o véu de Verônica).
10. A escadaria do palácio de Pôncio Pilatos, onde Jesus passou depois da flagelação e sua condenação. Os fiéis só podem subir de joelhos os 28 degraus. Foi trazida de Jerusalém até Roma!
(Com a colaboração do amigo Rogerio Dinato)

Tabua com a inscrição "Jesus Nazareno,
Rei dos Judeus"

Coluna da Flagelação

Coroa de Espinhos

Lança que perfurou
Cristo

Túnica de Jesus

Cálice da Última Ceia

Prego usado na cruxificação

Pedaço da cruz

Pano que envolveu o
rosto de Jesus

Escadaria do palácio de
Pôncio Pilatos



IGREJA DO SANTO SEPULCRO - JERUSALÉM

Construída onde se acredita ter sido o local da crucificação, do sepultamento e da ressurreição de Cristo, esta é a Igreja mais importante da cristandade.
A primeira basílica foi erguida aqui pelo imperador romano Constantino entre 326 e 335, por sugestão da mãe dele, Santa Helena.
Houve uma reconstrução em escala menor feita pelo imperador bizantino Constantino Monômaco da década de 1040, após sua destruição pelo sultão Fatímida Hakim em 1009, mas a edificação foi ampliada novamente pelos cruzados entre 1114 e 1170. Um incêndio em 1808 e um terremoto em 1927 exigiram amplos reparos.
Há muitas salas para visitar nesse complexo como a Rotunda (a parte mais majestosa), a Pedra da Unção (a pedra atual data de 1810), a Capela de Adão, a Pedra do Gólgota (colina onde Jesus foi crucificado) e o Túmulo de Cristo.
No Sábado de Aleluia ortodoxo, todas as lâmpadas são apagadas e os fiéis ficam no escuro como símbolo da escuridão na crucificação de Cristo. Uma vela é acessa no Túmulo de Jesus seguida de muitas outras, até a basílica inteira e o pátio ficarem tomados pela luz, o que simboliza a ressurreição. Diz a lenda que esse fogo vem do céu.
Curioso, não? Já se imaginou participando desse evento?

Igreja do Santo Sepulcro

Interior

Pátio da Igreja

A fé de milhões

A Pedra do Gólgota

Pedra da Unção


AS 14 ESTAÇÕES DA VIA SACRA - JERUSALÉM (PARTE 3)

Chegamos a parte final desse nosso passeio que para alguns, não deixa de ter um grande valor histórico e turístico. Mas para outros, um encontro com sua fé, principalmente por esses momentos finais e angustiantes que veremos a seguir com as quatro ultimas Estações que se estão dentro da Basílica do Santo Sepulcro.

11ª ESTAÇÃO
Pregar Jesus na cruz foi um ato de extrema crueldade, principalmente pela forma como aconteceu. Ao colocarem a cruz em pé, Jesus fica sustentado per pregos fixados em suas mãos e pés. Outros confirmam que foram nos pulsos e nas juntas dos tornozelos e calcanhares. De qualquer forma, você conseguiria descrever tal dor? Dentro da Basílica, no local onde ocorreu a crucificação, há um mosaico no teto que marca esse momento.

Jesus é pregado na cruz

Mosaico na Basílica representa o momento


12ª ESTAÇÃO
Jesus morre depois de muito sofrimento, humilhação e ainda perdoar um dos malfeitores que estava ao seu lado enquanto o outro zombava dele. Afinal, se ele realmente era um rei, por que não os tirava dali? Debaixo de um altar, há um disco prateado simbolizando o lugar onde a cruz foi erguida. Ao lado, duas placas de mármore indicam as cruzes dos dois ladrões crucificados ao seu lado.

Jesus e os malfeitores

Local onde a cruz foi erguida


13ª ESTAÇÃO
Após sua morte, o corpo de Jesus é retirado da cruz, colocado nos braços de sua mãe e depois preparado para o sepultamento. Esse momento foi imortalizado por Michelangelo e sua Pietá (Piedade). Essa Estação é marcada pela Pedra de Unção dentro da Basílica onde muitos devotos se debruçam e a beijam pedindo bênçãos.

Corpo de Jesus é retirado da cruz

Pedra de Unção, local onde teria acontecido


14ª ESTAÇÃO
Por fim, o corpo de Jesus é depositado no sepulcro. Dentro da Basílica, o espaço é bem pequeno, pois trata-se de uma câmara. Existe no local um fragmento que, segundo a tradição, é um pedaço da grande pedra que selava o túmulo.

Corpo depositado no sepulcro

Local onde teria acontecido


E assim terminamos nossa caminhada por essa pequena trilogia turística, histórica, emocionante e de fé. Você também pode ver as representações da Via Sacra nas igrejas católicas. Ao entrar em uma, mesmo que apenas para conhecer, tente localizar onde essas representações estão (em quadros, vitrais, colunas) e tente lembrar cada uma delas conforme foi descrita aqui.

Um resumo da Via Sacra

Obviamente, uma postagem não substitui a emoção de conhecer pessoalmente a Via Sacra. Já pensou em se programar para fazer essa viagem futuramente? Quem sabe nosso próximo encontro não será lá?
Enquanto isso, aguardem ainda duas postagens que envolve a fé de milhões de pessoas.

AS 14 ESTAÇÕES DA VIA SACRA - JERUSALÉM (PARTE2)

Prosseguindo nossa viagem com o objetivo de remetê-lo ao acontecimento que provavelmente mudou o mundo, chegamos a parte mais sofrida e que dificilmente seria suportada por qualquer outra pessoa.

6ª ESTAÇÃO
Uma mulher chamada Verônica se apresenta para limpar o rosto ensanguentado de Jesus. Suas manchas ficam no pano conhecido como “Véu de Verônica” ou simplesmente Sudário (não confundir com o Sudário de Turim utilizado para cobrir o corpo de Jesus). No local que sinaliza este acontecimento existe a Capela de Santa Verônica, de origem greco-católica.

Verônica se apresenta para ajudar Jesus

Capela de Santa Verônica


7ª ESTAÇÃO
É a representação do peso da cruz. Cansado, esgotado, com dores e abatido, ele cai pela segunda vez. Existe hoje no exato local, uma capela franciscana que conserva uma antiga muralha onde se colocavam as acusações dos condenados a morte. Chama-se O Portão do Julgamento.

O peso da cruz

Portão do Julgamento


8ª ESTAÇÃO
Nesse momento, Jesus consegue consolar as mulheres que o seguem chorando ao ver tamanho sofrimento nele. Ao visitar o local, encontrará uma pedra com a cruz latina na parede de um mosteiro ortodoxo grego de São Caralampio com a inscrição “Jesus Cristo Vence”.

Jesus consola as mulheres

Cruz Latina no Mosteiro de São Caralampio


9ª ESTAÇÃO
Jesus chega ao topo de Calvário. Ele cai pela terceira vez sendo chicoteado pelos soldados romanos. No mesmo caminho que vai culminar na Basílica do Santo Sepulcro (que já pode ser vista), há uma cruz de madeira apoiada numa coluna onde este fato teria ocorrido.

Jesus chega ao Calvário

A cruz indica onde o fato ocorreu


10ª ESTAÇÃO
Agora Jesus é despido de suas vestes. Para acessar o local hoje, precisa entrar no complexo da Basílica. Ainda pelo lado de fora, há uma escada onde, no alto, fica uma capela que marca o lugar.

Jesus é despido

A capela marca o lugar

O que achou desses momentos intensos? Ainda restam os acontecimentos que levam ao clímax dessa narrativa.
CONTINUA...