Paises

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Cuzco - A Pérola do Peru

Cheguei a Cuzco de manhã bem cedo. O meu hostel estava defronte a Plaza de Armas (quase todas as praças se chamam Plaza de Armas).  Logo percebi que para conhecer Cuzco, é necessário reservar pelo menos uma semana. Há muitos lugares para se conhecer.

Nos tempos dos Incas, Cuzco era a capital de Tahuantinsuyo, o grande império dos Incas e no período colonial, graças a sua condição, foi uma das cidades mais prósperas do Peru. No período da independência deste país, especialmente nos anos de 1830, a hegemonia que havia colocado Cuzco como articuladora do comércio nos Andes do sul perdeu peso a favor de Arequipa.

No século passado, Cuzco foi designada como a Capital Arqueológica da América do Sul e declarada pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade. Atualmente é o lugar mais visitado do Peru por turistas e estudiosos de todo o mundo atraídos principalmente pela sua singular riqueza paisagística e arqueológica em torno de Machu Picchu desde o dia de seu descobrimento, em 1911, do qual falaremos no próximo post.

Logo cedo comecei a caminhar pelas ruas da cidade. Em algumas é proibido o acesso de carros.  As ruas, com seus paralelepípedos originais nos remetem a um período passado.  Na praça é comum ser abordado para tirar fotos com pessoas caracterizadas. Logo quis conhecer o Templo do Sol, uma importante obra inca, hoje protegidos por muros de um grande e antigo Mosteiro.  As pedras e construções são fascinantes. Imagina você ter acesso a construções de uma civilização que hoje não existe mais. Isso é História.  E você se pergunta como conseguiram lapidar aquelas pedras e montarem uma sobre a outra sem o risco de caírem. Mais tudo é explicado lá dentro, seja por um guia que te acompanha ou pelos desenhos auto-explicativos que existem em cada área.

Em torno da Praça, há uma imensa Catedral, de estilo renascentista e que foi concluída por volta da metade do século XVII. A sua direita fica a Igreja da Campanha de Jesus que é considerada a peça chave do barroco cuzquenho.

Existe ali em torno da praça, muitos hotéis, casas de câmbio, restaurante e lojas de artesanatos. Mas pelas ruas em volta, você também encontra todas essas casas.  Também poderá conhecer a pedra de 11 lados.  Parece que isso não existe, mas ela está lá.

O fluxo de turistas é tão grande que de vez em quando você fica entre uma multidão marchando para a mesma direção.  E muitos param no meio do caminho para fazer seus registros.  A noite continua o mesmo clima.  A Plaza de Armas toda iluminada é um deleite para a vista se estiver jantando em algum restaurante que esteja localizada no segundo andar das construções em volta.  Embora um pouco sem ar, pude aproveitar a caminhada.

Uma recomendação: embora seja uma cidade bem policiada, principalmente para proteger os turistas, é bom cuidar bem de seus pertences.  E no hotel, não deixe nada de valor exposto no período em que você não estiver. Guarde tudo dentro das malas e se certifique que esteja bem trancada.

Aproveitei também para comprar meus passeios para os próximos dias: claro que para ir à Machu Picchu e outro para o Vale Sagrado. Em meu último post sobre o Peru, falarei sobre minha ida a esses dois lugares.

Casas de Cuzco

Igreja da Companhia de Jesus

Homenagem aos Incas

Catedral

Patrimônio Cultural da Humanidade

Pelos Centros Comerciais

No Mosteiro

Pátio do Mosteiro

Aqui dentro fica o Templo do Sol

Arquiteturas nas Ruas

Pelas Ruas de Cuzco

Templo do Sol

Templo do Sol

Templo do Sol

Pedra de 11 lados

Nativo

Catedral à noite

Cidade cheia de turistas

Decoração na grama

Um pequeno show no restaurante



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