Paises

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Galípoli - Turquia

Batalha de Galípoli


A Campanha de Galípoli, também conhecida como Batalha dos Dardanelos, teve como palco a península de Galípoli na Turquia, de 25 de abril de 1915 a 9 de janeiro de 1916, durante a Primeira Guerra Mundial. Foi uma das campanhas mais custosas e trágicas da guerra. Forças britânicas, francesas, australianas e neozelandesas desembarcaram em Galípoli, numa tentativa de invasão da Turquia e captura do estreito de Dardanelos. A tentativa falhou, com pesadas perdas para ambos os lados. Os aliados se retiraram do local durante os meses de dezembro de 1915 e janeiro de 1916.

A Campanha de Galípoli repercutiu profundamente em todas as nações envolvidas. Na Turquia, a batalha é percebida como um momento definitivo na história da nação — a defesa final da terra-mãe após séculos de desintegração do Império Otomano. A luta estabeleceu as bases para a Guerra de Independência Turca e a fundação da República Turca oito anos mais tarde, sob Atatürk, ele próprio um comandante em Galípoli.

Carta às mães 

Homenagem aos soldados australianos e neozelandeses

Cerca de 480 000 soldados aliados tomaram parte na fracassada Campanha de Galípoli. As tentativas de abrir caminho através da península de Galípoli resultaram infrutíferas, devido às dificuldades do terreno e à obstinada resistência das tropas turcas. O estreito de Dardanelos permaneceu fechado para a Tríplice Entente até o final da guerra, dificultando o apoio de Inglaterra e França ao Império Russo.

Os britânicos e seus aliados tiveram cerca de 220 000 baixas (43 000 mortos). Houve mais de 33 600 perdas entre as tropas ANZAC - (Australian and New Zealand Army Corps) - (mais de 1/3 de mortos). As tropas coloniais franceses tiveram 47 000 baixas (5 000 mortos). Do outro lado, as baixas turcas são estimadas atualmente em cerca de 250 000 (65 000 mortos).

Túmulos dos soldados 

Até hoje são visitados por seus familiares

Até então, nunca tinha lido algo sobre essa batalha. Então, imagine minha surpresa ao chegar no local onde soldados australianos e neozelandeses estavam sepultados com honras num país que serviu como palco de derramamento de sangue. E o Presidente Atatürk (ele será mencionado bastante por aqui, mas futuramente farei um post apenas sobre ele) mandou construir um monumento que representa uma carta direcionada as mães desses soldados. Por essas ações, de fato podemos imaginar como essa batalha foi importante. Segue a tradução da Carta (o original pode ser visto na foto deste post):

Junto a Carta

"Aqueles heróis que derramaram o sangue e perderam a vida ...
Agora você está morando no solo de um país amigável.
Portanto, descanse em paz.
Não há diferença entre os Johnnies e os Mehmets para nós, onde eles ficam lado a lado aqui neste país nosso ...
Vocês, as mães, que enviaram seus filhos de países distantes, limpam suas lágrimas;
Seus filhos estão agora deitados no nosso coração e estão em paz.
Depois de ter perdido a vida nesta terra, eles também se tornaram nossos filhos ".

 Parada para almoço
Monumento representando a Batalha 

Galípoli 

Ponto estratégico 

Güle Güle

Conta a história que todos esses soldados eram solteiros e sem filhos, haja visto o risco de morrerem lutando. Mas até hoje, representantes dessas famílias viajam para a Turquia para prestar homenagens aos seus mortos.

Minha viagem pela Turquia foi repleta de boas surpresas. Embora tenha chegado por Istambul, vou deixar para falar sobre ela no final.

Espero que curtam a Turquia por aqui como eu também curti. Galípoli foi nossa primeira parada.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Atenas

Atenas é a capital e a maior cidade da Grécia. A cidade domina a região da Ática e é uma das cidades mais antigas do mundo, sendo que seu território está continuamente habitado há 3400 anos. A Atenas Clássica, do período da Grécia Antiga, foi uma poderosa pólis (cidade-Estado) que surgiu em conjunto com o desenvolvimento do porto de Pireu. Um centro artístico, estudantil e filosófico desde a Antiguidade, a cidade sediou a Academia de Platão e o Liceu de Aristóteles, além de ser amplamente considerada como o berço da civilização ocidental e da democracia, em grande parte devido ao impacto de suas realizações culturais e políticas durante os séculos IV e V a.C. no resto do continente europeu. Atualmente, é uma metropolecosmopolita e o centro econômico, financeiro, industrial, político e cultural da Grécia.

A cidade é reconhecida como uma cidade global devido à sua localização geo-estratégica e sua importância em finanças, comércio, mídia, entretenimento, artes, comércio internacional, cultura, educação e turismo. É um dos maiores centros econômicos no sul da Europa, com um grande setor financeiro e o maior porto de passageiros na Europa. O município de Atenas tem uma população de 664.046 (em 2011) dentro de seus limites administrativos e uma área de 39 quilômetros quadrados. A grande área urbana de Atenas (Grande Atenas e Grande Piraeus) estende-se para além de seus limites administrativos municipais e compõe uma população de 3.074.160 pessoas (em 2011) em uma área de 412 km². 
 Esculturas em um dos andares do hotel


 Anúncios pelas ruas de Atenas

Saguão do hotel

A herança da era clássica ainda é evidente na cidade, representado por antigos monumentos e obras de arte, sendo o Partenon o mais famoso de todos, considerado um marco fundamental do início da civilização ocidental. A cidade também mantém monumentos romanos e bizantinos, bem como um menor número de monumentos otomanos. Atenas tem dois Patrimônios Mundiais da UNESCO: a Acrópole e o Mosteiro de Dafne. Entre os marcos da era moderna, que remontam ao estabelecimento de Atenas como a capital do Estado grego independente e soberano em 1834, estão o Parlamento Helênico (século XIX), a Biblioteca Nacional da Grécia, a Universidade de Atenas e a Academia de Atenas. A cidade foi a anfitriã dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896, e 108 anos depois, foi a sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2004. Em Atenas situa-se o Museu Arqueológico Nacional, que possui a maior coleção do mundo de antiguidades gregas, bem como o novo Museu da Acrópole.

Homem de Cristal 

Parque em Atenas 

No Estádio Olímpico 

Parthenon 

Outro angulo do Estádio Olímpico

Uma vez em Atenas, fui explorar a cidade. Depois de uma noite no hotel Golden Age, resolvi andar pelas ruas e conhecer um pouco mais. Já não estava mais com o grupo que visitou outras cidades.
Uma das imagens que vemos próximo ao hotel é o “Homem de Cristal”, uma escultura que parece um homem lutando contra o vento. Dali, segui para conhecer o Estádio Olímpico de Atenas, construído para as olimpíadas de 2004. De fato, muito bonito, embora não pareça um estádio e sim, uma das antigas arenas gregas.

Antigo banho grego 

Parlamento Grego 

Troca de Guarda... 

...com sapatos pesados 

Portal do Templo de Zeus 

Colunas do Templo de Zeus 

Rua que conduz à Acrópole



Próximo dali, o portal do Templo de Zeus (sim, mais um). Muito interessante o fato dessas construções estarem protegidas e sem nenhuma pichação. Algo muito importante para um povo preservar sua história.
Fui até a entrada do Parlamento Grego e para minha surpresa, estava ocorrendo a troca de guarda. Um verdadeiro evento. Uma importante informação: a guarda utiliza sapatos que pesam 11 quilos em sua totalidade.


Imagem de soldado grego 

No Teatro de Herodes 

Outro ângulo do Teatro 

Hoje ocorrem shows ali 

Em frente ao Pathenon 

Bandeira grega na Acrópole

Ainda tinha as ruínas de um antigo banho grego. Só faltava agora conhecer a Acrópoles. Fui para lá. Embora muitos turistas por lá, você consegue conhecer cada detalhe de lá. Fui no que outrora era o Teatro de Herodes. Havia também outro: o Teatro de Dionísio. E enfim, o Parthenon. É simplesmente fantástica. Junto a ela havia Erecteo, a tribuna das Cariatides. Muitas fotos boas. Depois desci a Ágora, onde há uma antiga igreja bizantina e ainda fui a Templo de Hefesto. Visitar a Grécia realmente te coloca no centro da história da humanidade.


Mais uma foto no Parthenon 

Igreja Bizantina 

Em meio a antigas imagens preservadas 

 Templo de Hefesto

Erecteo, Tribuna das Cariátides

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Meteora

Meteora é um dos maiores e mais importantes complexos de mosteiros do Cristianismo Oriental, superado apenas pelo Monte Atos. Os seis mosteiros foram construídos sobre pilares de rocha de arenito, na região noroeste da planície da Tessália, próximo ao rio Peneu e às montanhas Pindo, na Grécia central. A cidade mais próxima é Kalambaka. O maior pico em que se localiza um mosteiro tem 549 metros. O menor, 305 metros.
Quartos do hotel 

Entrada principal 

Vista da cidade

Visão dos monastérios 

Arenitos




Apesar de ser desconhecida a data de fundação de Metéora, crê-se que os primeiros eremitas se estabeleceram em cavernas no século XI. No final deste e início do século XII, formou-se um estado monástico rudimentar centrado à volta da Igreja de Theotókos (mãe de Deus, que ainda hoje existe). Os monges eremitas, procurando um refúgio seguro à ocupação otomana, encontraram nos rochedos inacessíveis de Meteora um refúgio ideal. Foram construídos mais de 20 mosteiros, mas hoje em dia existem apenas 6.

Morador local 

Monastério de Santa Bárbara 

Vista do local 

 Monastério de Santa Bárbara

 Patrimônio declarado pela UNESCO

Pátio do Monastério de São Nicolau


O acesso aos mosteiros era feito por guindastes e apenas em 1920 foram construídas escadas de acesso. Dos seis mosteiros, cinco são masculinos e um é feminino.
Em 1988, este monumento com montes e vales revestidos com florestas, que têm a presença de animais selvagens como o lobo e a víbora, foi classificado Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Antiga porta do Monastério de Santa Bárbara 

 Contribuindo para o sustento local

São impressionantes a altura das paredes 

Placa com informações locais 

Mais do monastério


Para chegarmos à Meteora, precisamos sair muito cedo, pois precisávamos estar presentes nos monastérios quando as atividades começassem. E embora o hotel fosse excelente e com toda a infraestrutura que um turista procura, colocamos o pé na estrada.

Importante complexo religioso 

Monastério de Santo Estevão 

Vista de Kalambaka 

Interior do Monastério de Santa bárbara


Chegamos muito cedo. O ônibus deixou o grupo no acesso principal e a partir dali, somente a pé. Os principais monastérios são o de Santa Bárbara, Santo Estevão e São Nicolau.

Obra retratada no monastério 

Impressionantes construções 

Meteora com Kalambaka ao fundo


Conhecer esses monastérios na sua essência foi muito importante, pois temos a impressão de termos voltado no tempo. Mas, mesmo assim, os que ali vivem demonstram plena felicidade. E de fato, é um lugar calmo, bom para reflexões. É tudo o que se procura quando queremos tranquilidade.


E ter uma visão de toda a cidade de Kalambaka mostra o quão alto estávamos. E assim vou terminando minha visita a Grécia, faltando apenas conhecer Athenas, assunto no próximo post.
(Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Met%C3%A9ora )