Paises

domingo, 12 de dezembro de 2010

El Calafate e El Chaltén

Visitantes Ilustres em El Calafate

Para quem vai a El Calafate, boas surpresas estão reservadas.  Vou tentar resumir a cidade no período em que estive por lá.  E também na cidade vizinha, El Chaltén.  Quero lembrar que saí de Bariloche, de avião, numa viagem de quase duas horas e que neste momento estou mais ao sul do continente.  A primeira dica: se agasalhe bem, pois é muito frio.  Isso tem uma explicação: é nessa cidade onde fica o Parque Nacional dos Glaciares.

No aeroporto, você precisa contratar um serviço de van, que te deixa na porta de qualquer hotel da cidade.  O valor é baixo.  Equivale a uma passagem de ônibus, mas é um serviço bem organizado.

Eu fiquei no hostel I Keu Ken, pelo Ho.La, já explicado em postagens anteriores.  Por lá ficam pessoas de toda a parte do mundo.  Mas o hostel fica um pouco afastado do centro da cidade.  Mas nada que uma boa caminhada não resolva. Vale a pena conferir a arquitetura das casa.


I Keu Ken

A sugestão para quem quer comer bem é o restaurante La Cuccina, que fica na rua principal de El Calafate.  O preço vale pelo cardápio e pelo atendimento.  Quero lembrar que a gorjeta nunca é somado ao valor final. Mas é gentileza incluir pelo menos 10%, como fazemos aqui no Brasil.


Dentro do La Cuccina

No restaurante La Cucharon

Na realidade, El Calafate é uma cidade pequena, que foi estabelecida para demarcar território.  Seu nome provém de uma fruta chamada "calafate" de onde se faz muitos doces, inclusive uma saborosa geléia.  Dizem que quem come calafate, volta a Patagônia (eu já fiz minha parte...).

A avenida principal, posso dizer que também é a única, mas com vários pontos para tirar uma bela foto.  Tem um cassino com uma frente fantástica.  Há também, no início dessa avenida, uma ponte que te leva para uma outra parte da cidade onde fica o museu municipal com entrada grátis. Sugiro fazer uma contribuição na saída, pois ajuda na manutenção das pesquisas para o nosso próprio benefício.

Há muitas lojas com bom preço para comprar qualquer coisa.  Quanto aos pontos a serem visitados, é bom se informar no Centro de Informações para Turistas.  Na verdade, fica num pequeno parque e foi de lá que tirei uma foto com uma réplica de Perito Moreno em seu escritório.

Há também uma feira de artesanato, porém, para quem quer economizar, é bom pesquisar pois ali, os preços são um pouco elevados.

Não posso deixar de mencionar também o restaurante La Cucharon, pois merece minha indicação pelos saborosos pratos e num preço em conta, além de ter um excelente atendimento.


Feira de Artesanato

No Cassino

Pelas Ruas da Cidade

Para visitar o Parque Nacional dos Glaciares, precisa contratar um serviço, que te leva do hotel ao local para visitação.  A entrada também custa em torno de $ 70,00.  Um catamarã segue em direção aos glaciares, onde o principal é o glaciar Perito Moreno.  É bom estar preparado para o frio, principalmente se estiver chovendo.  Outra dica é não levar guarda-chuva, pois com os ventos da região, ele não deve durar muito.  O passeio também pode ser feito pelo próprio glaciar.


Lobo do Mar

Catamarã Quo vadis

Parece onda, mas é gelo

Glaciar Perito Moreno

Passeio pelo Glaciar

Há também uma reserva ecológica para aves na cidade. É uma longa caminhada, mas que vale a pena cada foto tirada.  Há muitas aves, principalmente os flamincos.


Entrada da Área de Preservação

Próximo dalí, fica um museu de história, onde é possível ver esqueletos de animais pré-histórico e um pouco sobre a colonização da região.


Mais uma praça em homenagem à Perito Moreno

Museu de História Nacional

No caminho

El Chaltén é uma cidade que fica a 280 quilômetros.  Tem um ônibus direto na rodoviária em El Calafate. A cidade não tem muitos habitantes, porém muitos turistas e muito vento.  O objetivo alí e ver e até mesmo escalar o Cerro Fitz Roy.

Na verdade, quem não for alpinista, pode fazer uma escalada pelas montanhas próximas e mais fácil de subir.  A paisagem é muito bonita.  E vai ficando cada vez mais emocionante a medida que você chega ao topo.


O já famoso Cerro Fitz Roy

Vista mais próxima

Algumas recomendações pela subida

No retorno para El Calafate, o ônibus faz uma parada num hotel fazenda conhecdido como La Leona que acumula várias histórias.  Embora não existam leões na Patagônia, leva esse nome pois foi ali que Perito Moreno foi atacado e quase foi morto por uma puma, muito comum ali.  Também já passaram várias personalidades da argentina incluindo Butch Cassidy, famoso bandido norte-americano.

Uma observação sobre essas duas cidade: para a preservação do meio ambiente, a prefeitura proibiu o uso de sacolas plásticas.  Se for ao mercado, por exemplo, procure levar uma bolsa própria ou então se prepare para sair carregando uma caixa.

Uma outra dica:  para todos os passeios, você pode encomendar no próprio hotel e pagar todo o pacote quando fizer o check-out.  Não há necessidade de fazer pagamentos para cada lugar que for, exceto a entrada para o catamarã e as passagens de ônibus.


La Leona

Procura-se

Na próxima postagem, falarei ainda de três personagens que contribuiram para o desenvolvimento, pesquisas e exploração na região da Patagônia.

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