No trajeto hotel-aeroporto, fui
contemplando os vários lugares por onde passava e que visitaria, mas não naquele momento. E
contemplar é realmente o termo certo, pois são lindas iluminadas.
No aeroporto do Cairo, o guia da
Splendid nos acompanhou até o embarque e em Luxor, outro já nos aguardava no
local onde ficam as esteiras. Ali descobri que o grupo era formado por 3
brasileiros (meus amigos e eu), 2 argentinas e 1 português. O grupo era
perfeito.
É em Luxor que embarcaríamos no
cruzeiro pelo Nilo, mas primeiro faríamos algumas visitas.
O guia que nos acompanharia pelos
próximos dias se chama Mohamed Bader e fala perfeitamente o português e
espanhol, além de ter um amplo conhecimento de tudo o que visitaríamos. Muito
gentil, já nos passou algumas instruções: não comprar água em qualquer lugar,
não dar esmolas e não conversar com os que ficam oferecendo mercadorias.
Obviamente, tudo tem um porquê. Fomos então direto conhecer o Templo de Karnak.
Karnak significa “aldeia fortificada”
e era dedicado ao deus Amon-Rá. Trata-se se um complexo a céu aberto e inclui
um museu ao ar livre. É o local mais visitado depois das pirâmides.
O templo é dividido em várias
partes. Há uma avenida de esfinges com cabeças de carneiros com chifres
encaracolados que leva a entrada do “pilone”, um grande pórtico dos templos em
forma de pirâmide. As esfinges representam uma forma do deus sol Amon-Rá e
entre suas patas, uma pequena figura de Ramsés II, vencedor da Batalha de
Cades, uma guerra entre Egito e o Império Hitita.
No templo, há um grande Salão
Hipostilo, com uma área de 5000m² e 134 colunas maciças dispostas em 16
fileiras, sendo 122 delas medindo 10 metros e outras 12 medindo 21 metros. Não
tem como errar nas fotos ali. E prepare-se: vai aparecer um dos soldados que fazem
a segurança, te indicando o melhor lugar para tirar uma foto espetacular. Vá
por mim: deixe ele tirar a foto.
Entre as descobertas da diferença
entre as barbas dos deuses e dos Faraós e o significado de boa sorte dos
escaravelhos, tudo realmente te surpreende pela conservação, pelos desenhos
(hieróglifos) e pela emoção de ver tudo aquilo que foi o primeiro grande império
da história da civilização (confira nos vídeos abaixo).
Finalizada a visita ao Templo de Karnak, partimos para o Templo de Luxor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário