Cheguei a Cuzco de manhã bem cedo. O meu hostel estava defronte a Plaza de Armas (quase todas as praças se chamam Plaza de Armas). Logo percebi que para conhecer Cuzco, é necessário reservar pelo menos uma semana. Há muitos lugares para se conhecer.
Nos tempos dos Incas, Cuzco era a capital de Tahuantinsuyo, o grande império dos Incas e no período colonial, graças a sua condição, foi uma das cidades mais prósperas do Peru. No período da independência deste país, especialmente nos anos de 1830, a hegemonia que havia colocado Cuzco como articuladora do comércio nos Andes do sul perdeu peso a favor de Arequipa.
No século passado, Cuzco foi designada como a Capital Arqueológica da América do Sul e declarada pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade. Atualmente é o lugar mais visitado do Peru por turistas e estudiosos de todo o mundo atraídos principalmente pela sua singular riqueza paisagística e arqueológica em torno de Machu Picchu desde o dia de seu descobrimento, em 1911, do qual falaremos no próximo post.
Logo cedo comecei a caminhar pelas ruas da cidade. Em algumas é proibido o acesso de carros. As ruas, com seus paralelepípedos originais nos remetem a um período passado. Na praça é comum ser abordado para tirar fotos com pessoas caracterizadas. Logo quis conhecer o Templo do Sol, uma importante obra inca, hoje protegidos por muros de um grande e antigo Mosteiro. As pedras e construções são fascinantes. Imagina você ter acesso a construções de uma civilização que hoje não existe mais. Isso é História. E você se pergunta como conseguiram lapidar aquelas pedras e montarem uma sobre a outra sem o risco de caírem. Mais tudo é explicado lá dentro, seja por um guia que te acompanha ou pelos desenhos auto-explicativos que existem em cada área.
Em torno da Praça, há uma imensa Catedral, de estilo renascentista e que foi concluída por volta da metade do século XVII. A sua direita fica a Igreja da Campanha de Jesus que é considerada a peça chave do barroco cuzquenho.
Existe ali em torno da praça, muitos hotéis, casas de câmbio, restaurante e lojas de artesanatos. Mas pelas ruas em volta, você também encontra todas essas casas. Também poderá conhecer a pedra de 11 lados. Parece que isso não existe, mas ela está lá.
O fluxo de turistas é tão grande que de vez em quando você fica entre uma multidão marchando para a mesma direção. E muitos param no meio do caminho para fazer seus registros. A noite continua o mesmo clima. A Plaza de Armas toda iluminada é um deleite para a vista se estiver jantando em algum restaurante que esteja localizada no segundo andar das construções em volta. Embora um pouco sem ar, pude aproveitar a caminhada.
Uma recomendação: embora seja uma cidade bem policiada, principalmente para proteger os turistas, é bom cuidar bem de seus pertences. E no hotel, não deixe nada de valor exposto no período em que você não estiver. Guarde tudo dentro das malas e se certifique que esteja bem trancada.
Aproveitei também para comprar meus passeios para os próximos dias: claro que para ir à Machu Picchu e outro para o Vale Sagrado. Em meu último post sobre o Peru, falarei sobre minha ida a esses dois lugares.
Casas de Cuzco
Igreja da Companhia de Jesus
Homenagem aos Incas
Catedral
Patrimônio Cultural da Humanidade
Pelos Centros Comerciais
No Mosteiro
Pátio do Mosteiro
Aqui dentro fica o Templo do Sol
Arquiteturas nas Ruas
Pelas Ruas de Cuzco
Templo do Sol
Templo do Sol
Templo do Sol
Pedra de 11 lados
Nativo
Catedral à noite
Cidade cheia de turistas
Decoração na grama
Um pequeno show no restaurante
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