Não é de hoje que o Rio Nilo faz parte do imaginário das pessoas. O rio mais famoso do mundo já foi cenário de um dos mais famosos livros de Agatha Christie, “Morte no Nilo” que também virou filme. Há também o Old Cataract, hotel mencionado no livro e que fica às margens do rio.
Trata-se do maior rio do mundo em
extensão, com 6.650 km. Existe uma grande discussão que coloca o Rio Amazonas
como o maior do mundo, mas como há um debate sobre qual a nascente dele, não
iremos entrar nesse mérito.
O Rio Nilo é formado pela
confluência de três rios: o Nilo Branco, o Nilo Azul e o rio Atbara. Ele
atravessa diversos países da África, incluindo Uganda, Quênia e Etiópia.
Acredita-se que ele era usado
para carregar materiais e pedras para a construção de templos, imagens e das
pirâmides. Heródoto dizia que o “Egito é a dádiva do Nilo”. Em seu delta, há
importantes cidades como o Cairo e Alexandria.
A barragem mais famosa fica em
Assuam, no sul do Egito. Essa barragem controla as cheias, produz energia
elétrica, é responsável pela agricultura local e também pelas atividades de
pesca.
Mas é o turismo que ajuda a movimentar
a economia e navegar por ele foi emocionante. E não tem como fugir: para
qualquer lado que queira ir, o Rio Nilo estará lá, esteja você em um navio ou
numa pequena embarcação.
Eu aproveitei ao máximo. Além de apreciar a navegação por quatro dias observando as cidades, descendo nos embarcadores quando atracava ou passando pela “eclusa” (uma manobra mecânica que faz o navio alcançar águas mais elevadas), pude também colocar meus pés nas águas geladas do Rio Nilo (estava bem fria naquele momento). Foi o ápice, já que por ali também navegaram grandes faraós, Cleópatra, Júlio César e Marco Antônio. Ou seja, fui banhado pela História.
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