Se existe um lugar que posso chamar de “pedacinho do céu” pelo conjunto de tudo o que vi, mesmo que por poucas horas, é o Mosteiro do Paraíso, cuja história completou 100 anos em 2021. Essa é a postagem especial pelos 12 anos do Blog Alex Kundera, nesse 11/09/2022.
Depois de conhecer a cidade de Torrinha/SP, onde fui muito bem recebido, não poderia deixar de visitar o mosteiro devido as referências que eu recebi. Então acessamos a Rodovia Cezarino Mariano, Km 12 e chegamos ao local que me pareceu muito comum. Como eu estava enganado!
Antes de prosseguir narrando minha visita, faço aqui um breve resumo de sua história e extraído do livro “Mosteiro do Paraíso – 100 anos da Capela São José do Paraíso 1921 – 2021”, de Clelgen Luiz Bonetti e Norma V.S. Marinho.
Pensando no louvor a São José,
Celeste Vaccari, em sua fazenda de café, construiu uma capela em 1921, onde
surgiu uma das mais tradicionais festas da cidade. Em 1950, a capela ganhou uma
torre.
Em 1996, Padre Nilton chegou à
Capela do Paraíso em 1996 e logo quis transformar toda a área em um mosteiro.
Em 2008 aconteceu uma restauração por ocasião da ordenação do Padre Carlos
Menezes Jr. Uma nova restauração aconteceu para as comemorações do seu
centenário, em 2021.
Atualmente, há vários espaços
além da capela principal. Existe também a Capela do Santo Sepulcro e a Capela
do Encontro. Também vária áreas de jardins, chamados de Jardim do Advento,
Jardim da Quaresmal, Jardim da Criação e Jardim do Homem. E claro, o lugar mais
majestoso e onde são realizados casamentos, o Santuário da Figueira.
Poderá observar em todo o
mosteiro, garrafas azuis fazendo parte das decorações, como lustres e luminárias
de poste, doados pelo povo local a pedido do Padre Nilton. Por último, destaco
também os 7 arcos na entrada simbolizando os 7 dias de criação de Deus.
Fomos recepcionados por Sr.
Renato, que com sua simpatia, já me conquistou. Ali mesmo, começou a contar a
história da grande figueira.
Em seguida, fomos conhecer Padre
Nilton que nos recebeu muito bem, nos deixando a vontade. Em sua companhia
estava o monge (irmão) Nei, com quem também tiramos algumas fotos. Não posso
deixar de citar Padre Carlos e claro, o Chico, responsável pelo cheiro de doce
de goiaba que tomava conta do lugar.
Fomos conhecendo cada espaço e,
pelo menos para mim, tive o coração invadido por uma grande paz. Provavelmente,
esse pode ser um dos motivos de tantos optarem por fazer seus votos
matrimoniais ali.
E o que dizer da grande figueira?
Ela fica um pouco afastada da capela centenária, mas seu tamanho faz com que os
visitantes se sintam acolhidos e protegidos por ela.
Foi de fato, um dia maravilhoso.
Eu poderia ficar horas e horas ali e mesmo assim, achar que foi pouco tempo. Obviamente,
agradeço a todos que nos recepcionaram e dizer que é um privilégio falar do
Mosteiro Paraíso, conhecido também como Comunidade Agromonges, aqui em meu Blog
nesse que é o seu 12º ano de existência.
4 comentários:
Ameiii!!! Um ótimo investimento!
Vale a pena conhecer...
"Pedacinho do Céu aqui na Terra". Quer palavras mais acertadas para definir o que é o Mosteiro do Paraíso? Quem vem pela primeira vez, fica encantado(a) e sempre retorna. Ah, lá come-se muito bem! É possível agendar, mediante pequena espórtula, almoço e brunch. A cafeteria é um charme.
Obrigado pelo comentário. Tentei imaginar outra forma de descrever o Mosteiro e realmente, "pedacinho do céu" foi a melhor forma. Um local para aproveitar.
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