Quando digo que viajei para Grécia e Turquia, a pergunta é quase unânime: qual país você mais gostou?
Bom, para começar a explicar, digo que são dois países em circunstâncias bem diferentes e verão que não há como fazer uma comparação (a partir daqui, as opiniões são pessoais e obviamente, outras pessoas podem ter uma visão diferente).
Quando cheguei à Atenas, vi uma cidade desenvolvida com seus pontos turísticos e históricos, como a Acrópole e o Parthenon.
Porém, a emoção foi quando comecei a viajar pelo país e conhecer todas aquelas cidades que ouvia desde criança: Corinto, Micenas, Delfos, Pérgamo, Olímpia, Meteora e tantas outras. Cabe lembrar que quando visitei, o país ainda passava por uma grande crise financeira.
Andar por onde importantes e famosos personagens da antiga história andaram ou pôr as mãos em paredes e colunas que um dia foram grandes palácios ou mesmo se sentar nas arquibancadas do que outrora foram grandes teatros é indescritível. Imagina estar em Olímpia, onde teve início as olimpíadas e ver todo aquele campo arqueológico e imaginar a época do seu apogeu. Não tenho como expressar a forma que eu me sentia naquele país ou como eu me arrepiava a cada história que imaginei que passou por ali. Só mesmo visitando para poder ter a sua própria experiência.
Visitar a Capadócia, suas cidades subterrâneas e os “Chaminés de Fada”, conhecer a casa da Virgem Maria, voar de balão, entrar nas famosas Mesquita Azul e Santa Sofia, ter a experiência de ver um cavalo de Tróia e participar de uma noite turca conhecendo as danças e costumes ou mesmo navegando pelo famoso Bósforo e pisando em terras onde foi travada a guerra de Galípoli. Posso dizer que a emoção por viver tudo isso foi uma das maiores que já tive.
Então em resumo foi isso: enquanto na Grécia havia a emoção de visitar a história, na Turquia havia a emoção de viver uma história.
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