No segundo
milênio a.C., Micenas foi um dos maiores centros da civilização grega e uma potência militar que dominou a maior parte do sul
da Grécia. O período da história de cerca de 1600 a cerca de 1100 a.C é chamado Micénico em
reconhecimento à posição de liderança de Micenas.
Segundo a mitologia grega, Micenas teria sido fundada por Perseu, neto do rei Acrísio de Argos, pela sua filha, Dânae. Tendo matado acidentalmente o seu avô, Perseu não herdou o
trono de Argos. Em contrapartida, procedeu à troca de domínios com o seu primo, Megapentes, que ficou com Argos enquanto que Perseu passou a reinar em Tirinte, tendo,
posteriormente, procedido à fortificação de Micenas.
Placa na entrada do sítio arqueológico
Ruínas dos palácios de Micenas
Ruínas
Ruínas
Ruínas
Segundo a lenda, Atreu tinha dois
filhos, Agamenon e Menelau,
os Átridas. Egisto,
filho de Tiestes, matou Atreu e restaurou o reinado de seu pai. Com a ajuda do
Rei Tíndaro de Esparta, os Átridas conseguiram, contudo, levar Tiestes de novo
para o exílio. Tíndaro, por sua vez, tinha duas filhas, Helena e Clitemnestra,
que casaram, respectivamente, com Menelau e Agamémnon. Este último herdou
Micenas e Menelau tornou-se rei de Esparta.
Pouco depois destes
acontecimentos, Helena fugia de casa do seu marido com Páris de Tróia. Agamémnon conduziu,
então, uma guerra de 10 anos contra Troia no intuito de a reaver para seu
irmão. Devido à falta de vento, o navio de guerra onde deveria seguir a Troia
não saía praticamente do porto, o que levou-os a chamar um oráculo para
esclarecer o que estava acontecendo. O oráculo esclarece que quando Agamenon
matou um cervo em uma floresta sagrada e se gabou de ser o melhor caçador,
desagradou Ártemis e como punição Agamenon deveria
sacrificar a sua filha mais velha Ifigênia em
seu altar. Climemnestra é enganada para trazer a filha com a promessa de que
ela casaria com Aquiles. Ao descobrir a trama Ifigênia, diante da revolta do
exército, aceita se sacrificar. A deusa da caça, Ártemis,
substituiu-a, sobre ao altar, no último momento, por uma corça,
levando Ifigênia para Táurida para
ser sua suma sacerdotisa. Tendo as divindades ficado satisfeitas com tal sacrifício,
os ventos começaram a soprar de novo e a frota partiu para Troia. (Sobre Tróia
falarei mais tarde quando fizer a postagem sobre ela).
No dia de visita às ruínas de Micenas havia uma greve geral na Grécia e por isso, não foi possível acessar todos os locais. Mas observei que todos os locais que ainda estão sendo escavados estavam muito bem cuidados e preservados, mesmo estando a cerca de 90 km de Atenas.
Ruínas
Ruínas
Ruínas
Parque fechado devido a greve
Nesse mesmo passeio, ainda tivemos a oportunidade de conhecer o Monastério de Koimesis. Datada da época bizantina, ela surge parecendo querer dar paz e tranquilidade aos que por ali passam. Conseguimos observar sua estrutura externa e tão marcante e por dentro, suas pinturas originais.
Agnos-Monastério de Koimesis
Estrutura do Monastério
Pinturas internas...
...da época bizantina
Monastério
Momento de descanso
Bom, como ninguém é de ferro, o grupo saiu dali para o almoço num belíssimo restaurante e claro, com uma parada num museu em Micenas e aproveitei para comprar algumas lembranças. O almoço na Grécia é de fato um pouco diferente do nosso. Seus gostos são peculiares. Quanto as obras de arte, são perfeitas. A vontade que tive era de trazer algumas daquelas estátuas para colocar no jardim. Mas como não tenho jardim, desisti da ideia...
Bom, a viagem estava só no começo. Se Micenas me surpreendeu positivamente, fiquei imaginando o que viria pela frente.
Entrada do restaurante
Na porta do museu
Obras de arte
Obra de arte
Obra de arte
Obra de arte
Obras de arte
Obra de arte
Obra de arte
Obra de arte
Não podia deixar de tirar uma foto
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