Bariloche também foi assim. E hoje é uma bela cidade. Para quem vai de avião, o aeroporto fica uns 15 minutos de carro longe da cidade. Tem um ônibus que sai do aeroporto direto para a cidade. Mas atenção: procure se certificar dos horários, pois ele faz esse percurso de 2 em 2 horas.
Ao chegar na cidade, o ideal é logo se instalar. Eu fiquei no albergue da rede Ho.La chamado Antiguo Solar. Bastante confortável. Após deixar sua bagagem no hotel, procure logo andar pela cidade.
Há vários restaurantes e os preços não são tão altos. Além disso, os pratos são bem grandes. Para os brasileiros, atenção: quem gosta de arroz, não vai encontrar com facilidade. Em alguns lugares ele é vendido separado como guarnição.
O centro comercial também é interessante: há várias fábricas de chocolates e produtos artesanais. Se sua roupa não for suficiente, aproveite para comprar mais alguma peça necessária.
O ponto obrigatório para visitação é a Catedral de San Carlos, contrução iniciada na final da década de 30. Seu arquiteto, Alejandro Bustillo ofereceu sua obra gratuitamente. Seus vitrais foram colocados em 1947. Seu estilo neogótico (movimento do século XIX) é a sua marca. Ela tem forma da cruz latina e está voltada para o leste a fim de que a sua iluminação comece bem cedo pela sua frente. O material de construção foi "pedras brancas", um mineral que reproduz efeitos de acordo com a luz e seu teto tem cor negra.
O lago Nahuel Huapi tem sua particularidade. Sua margem é formada por pedras arredondadas, efeito consequente da era do gelo e da eroção, há milhares de anos (pelo menos 25.000 anos, quando toda aquela região era um glaciar). Na década de 60, por conta de um terremoto, o lago produziu enormes ondas causando alguns estragos na margem.
Algumas informações podem ser conseguidas na Centro Cívico, onde tem uma grande praça com pinturas no chão relativos aos desaparecidos na época da didatura na Argentina. Pode também tirar uma foto com um cão da raça São Bernardo, mas este é um serviço cobrado.
Pode também fechar alguns pacotes para passeio pelos pontos mais altos de Bariloche: Cerro Catedral, Cerro Campanário e Cerro Otto. Atenção: esses passeios não incluem a entrada nesses parques, que custa em torno de $70,00 (cerca de R$ 35,00). Sugiro fazer os passeios pelo Circuito Chico (feito com Dick, um guia alemão que agora reside ali com sua família), que o levará em alguns pontos interessantes para você visualizar toda a cidade, em alguns lagos e na fábrica de cerveja artesanal "Gilbert"; pelo Circuito Grande (feito com Patricia, da região e descendente dos índios nativos. Tem muitas histórias para contar) que o levará nos passeios pelos 7 lagos, Vila La Angostura, para uma fazenda de criação de ovelhas e também à cidade da San Martin de Los Andes.
Quero aproveitar e agradecer toda a atenção dispensada por Dick e por Patrícia, mesmo em face de um "portunhol" arranjado de última hora.
O passeio pelo Cerro Otto pode ser feito comprando a passagem no centro da cidade. Há uma cabine vermelha identificando o local. No topo da montanha há um restaurante panorâmico, que fica girando e assim você vislumbra toda a paisagem. Nem todas as montanhas estarão com neve entre outubro e dezembro. Em janeiro, só mesmo nos pontos mais altos você vê a cor branca na Cordilheira. A neve recomeça a partir de abril, quando já é outono.
Uma última sugestão é tirar fotos das várias esculturas espalhadas pelos vários pontos de bariloche. Uma que me impressionou devido aos detalhes foi o de Perito Moreno, historiados que irei tratar depois aqui.
Aproveite sua estada em Bariloche e qualquer observação sobre ela poderá ser comentada aqui nesse blog, dando aqui a sua colaboração.
Segue agora mais algumas fotos.
Catedral San Carlos de Bariloche
Alto do Cerro Catedral
Alto do Cerro Campanario
Entrada do Cerro Otto
Cordilheira dos Andes
Na fábrica de cerveja artesanal Gilbert
Com um bezerro da fazenda
Guia Dick
Guia Patricia
Observe o "namoro dos leões"esculpido pelo vento
Vila La Angostura
San Martin de Los Andes
Perito Moreno